sábado, 8 de agosto de 2009

Perdi o telhado, mas cadê as estrelas ?

Eu sei que está um pouco tarde pra te ligar e te dizer que eu ausento tanto a sua falta, e que dessa vez, pelo menos dessa, eu não vou implorar para que fique.
Semana passada você foi embora, e eu consegui entrar sem a vontade enlouquecedora de acenar, até você virar a esquina e em outros braços e abraços se perder.
Só dessa vez, você não precisa saber do quanto eu anceio sentir o seu cheiro me embalando sobre fantasias medonhas. Só hoje, o seu telefone não vai tocar, mesmo que eu esteja com os dedos trêmulos para discar o seu número,e ouvir a sua voz, enquanto eu muda revivo. Essa noite, mesmo que o meu travesseiro acorde inundado, pra você, eu vou ser sempre indiferente.
Você não precisa saber de nada, porque se ignorou quando eu disse que te amava,vai fazer o mesmo quando souber do completo vazio que a minha vida está sendo sem você.
'Não me venha com exageros!', 'Me poupe das suas tempestades'.
Foi só porque pela primeira vez na vida, perdi o sono e a vontade de comer aquela torta deliciosa. Porque ontem eu perdi a vontade de ser alguém sozinha. Porque eu agi mesmo sem me importar com quem eu magoaria, afinal o amor é SIM egoísta, e só pensa em si.
Por fim, não me mande me apaixonar com pé no chão, porque amar, é se perder.

Mas agora não importa, você não está mais aqui.

3 comentários:

  1. "não me mande me apaixonar com pé no chão, porque amar, é se perder."

    isso resume tanta coisa né? Muito expressivo e intenso.
    A sensação da necessidade de manter autocontrole pra ser indiferente dói as vezes mais do que a indiferença alheia :S

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  2. Intenso esse texto!!!!

    Amar é perder-se!

    Bjo

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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